segunda-feira, 22 de junho de 2009

Para Nathy: de Lana

Ai, ainda estou muito tonta de sono, nunca dancei tanto boi na minha vida rsrsrrsrs. Já pensei em começar e já comecei tantas vezes esta carta, li e reli, mas ainda não sei exatamente por começar. Talvez pelo início, né? Nathy, minha amiguinha, nos conhecemos há tão pouco tempo e às vezes eu acho que a gente já se conhece há anos-luz. Lembro-me com muito carinho daquelas tardes que a gente passava fazendo aula de tecido, só nós duas, quando a gente saia da aula correndo pra UFMA, ou quando saia da UFMA depois da sinuca correndo pra aula, ou quando você fazia eu sair da biologia pra ir pro núcleo de esportes em plena 12:30h... fazíamos fofoca a tarde toda, lembra? Acho que foi a melhor época pra mim. Mas dentre todos aqueles dias maravilhosos, entre namoros arranjados e aulas de sinuca que eram um desastre (Lacônico que o diga), o que dia que jamais sairá da minha cabeça foi aquela tarde com Ronaldo. Uma tarde inteira olhando pro horizonte, pensando na vida, batendo foto, jogando adedonha e correndo pra pegar ônibus, lembra? rsrsrrsrsrsrsr.
E já vai fazer um ano que nos conhecemos, né? Você passou um tempo afastada...eu passei um tempo afastada...talvez pelas mesmas razões...mudamos muito em tão pouco tempo, mas fico feliz que aquela amizade do início tenha se mantido tão firme até então.
Porém, hoje vejo você de uma forma diferente, talvez hoje eu consiga perceber mais você. Sei que és tão parecida internamente comigo que chega a ser cômico (principalmente quando o assunto é bater fotos), com uma “pequena” diferença, você consegue aflorar tudo o que sente, o que te incomoda e o que te agrada, e isto foi pra mim, foi mais difícil de aceitar no começo. Bem, a intenção não é falar sobre mim, mas convenhamos que não é muito fácil falar de você.
Ah Nathy, minha brutinha favorita, já vi você muitas vezes revoltada com o mundo, na maioria das vezes porque seus pais não deixam você sair; ou porque aquele encontro não deu certo; ou porque você não consegue fazer um passo no ensaio (e fica parecida com uma minhoca no piche quente rsrsrsrrsrsrsr). Mas me admira muito ver que tudo isso só serve para você tentar até conseguir, insistir sempre, e sempre com este seu jeitinho de criança, brincando e sorrindo, e que acaba contagiando a todos nós.
Às vezes, até parece mesmo uma criança, mimada e birrenta, que necessita de atenção constante de tudo e de todos, não mede esforços para que isso aconteça e não aceita críticas quando estas lhes são apresentadas. Mas é com esta mesma forma infantil que demonstra seu carinho a todos nós, e seu ciúme também (olha quem fala, né?), e que tanto nos cativa.
Você que é uma pessoa tão dada (por favor, interprete da melhor forma), sempre disposta a ouvir (e ninguém melhor do que eu para afirmar isso) e principalmente a ajudar.
Uma pequena pessoa, que quer englobar o mundo, que gosta de viver a vida profundamente e não mede esforços para tal, fazendo disto não um estilo de vida, mas uma necessidade.
Oh meu anjo, não tem como eu descrever aqui tudo o que eu gostaria (nunca fui boa escritora), e nem acho que não há combinações de palavras o suficiente para explicar – te, ou a nossa amizade. Só espero que daqui a 10, 20, 30 ou 40 anos, quando já estivermos velhinhas, ainda sejamos amigas e você ainda conserve esta sua alma tão jovem, que é uma grande dádiva.


PS: A carta é colorida porque você é alegre!!!

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